sábado, 31 de outubro de 2009

COCO AVANT CHANEL

Depois de ler algumas criticas negativas sobre o filme, eu fui ao cinema assistir "Coco Antes de Chanel" (com Audrey Tautou, Benoit Poelvoorde e o belo Alessandro Nivola). Surpresa!
Pra quem gosta de moda, como eu, o filme não é apenas um bom filme.
É uma aula de moda, de inspiração e de arte. Basta prestar atenção aos inúmeros detalhes.

Audrey Tatoo impressiona. Tá bom que a própria Coco não era “bonitinha” como a Tautou, apesar de provavelmente ter mais classe, mas Audrey Tautou deu o recado direito.

Baseado no livro de sua melhor biógrafa, Edmonde Charles Roux, o roteiro se estende até sua realização profissional, tendo a direção de Anne Fontaine. Detalhe: A produção contou com a ajuda da Maison Chanel, que permitiu acesso a todos os arquivos e coleções.

Falar de Chanel é evocar a elegância natural em sua plenitude, é o estilo, a feminilidade que se contrapõe as feministas (decadentes, na minha opinião) da década de 70. Chanel foi uma mulher que soube ser mulher, usando e abusando das armas que muitas de nós, mal sabemos usar.
Uma mulher inteligente e criadora que buscava a simplicidade e o conforto acima de tudo.
Ela é a responsável pelos chemisiers soltos, os cardigãs, o tailleur inspirado nos ternos masculinos, as peças em jersey, os twinsets e as calças compridas para mulheres. Encurtou as saias, lançando seus famosos sapatos bicolores, com confortáveis bicos arredondados. Criou o “pretinho básico” e as pérolas falsas, que junto com outras bijuterias ganharam lugar de destaque, em suas coleções Adotou o corte clássico, simétrico, reto, deixando a nuca a mostra (corte Chanel) e lançou o perfume mais vendido do mundo, o Chanel número 5 (o número 5, era seu numero de sorte).
A bolsa (icone da moda) mais amada pelas mulheres, continua sendo a clássica Chanel 2.55, criada em fevereiro de 55, com alça para ser usada a tiracolo e deixar as mãos livres, segundo Coco, para segurar uma taça de champagne numa mão e um cigarro na outra.
Chanel trabalhou até o dia de sua morte (um domingo, dia que ela detestava) com 88 anos.

O filme de 110 minutos, mostra a relação da sua vida com suas criações (como não poderia deixar de ser), desde sua infancia no orfanato, passando por sua adolescencia, segue com seu envolvimento com um famoso milionário da época, depois, seu grande romance com um Lord inglês, que colaborou para que ela abrisse sua primeira boutique e termina deixando um gosto de quero mais no publico, que a bem da verdade, não soube nem a metade da sua emocionante vida. Nem daria pra contar, num único filme. A fotografia é um caso a parte, com cenas em Dauville e Paris. Tudo isso, sem contar o guarda roupa, fiel a época, em parte da própria Maison. Uma linda homenagem, embora ainda pequena, em relação à mulher que revolucionou a moda. Amei. Vou ver de novo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

SÓ SE VÊ BEM COM O CORAÇÃO...


Essa semana (quinta) começa no Ibirapuera a exposição sobre Antoine Saint-Exupéry, autor de “O Pequeno Príncipe” e eu acabo de encontrar uma informação que eu não tinha sobre ele, assinada por Susan Andrews:


"Poucas pessoas sabem que Saint-Exupéry lutou na Guerra Civil Espanhola, quando foi capturado pelo inimigo e levado ao cárcere para ser executado no dia seguinte…
Nervoso, ele procurou em sua bolsa um cigarro, e achou um, mas suas mãos estavam tremendo tanto que ele não podia nem mesmo levá-lo à boca. Procurou fósforos, mas não tinha, porque os soldados os haviam tirado. Ele olhou então para o carcereiro e disse: "Usted tiene fosforo?". O carcereiro olhou para ele e chegou perto para acender seu cigarro. Naquela fração de segundo, seus olhos se encontraram e Saint-Exupéry sorriu.
Depois ele disse que não sabia por que sorriu, mas pode ser que quando se chega perto de outro ser humano seja difícil não sorrir. Naquele instante, uma chama pulou no espaço entre o coração dos dois homens e gerou um sorriso no rosto do carcereiro também. Ele acendeu o cigarro de Saint-Exupéry e ficou perto, olhando diretamente em seus olhos, e continuou sorrindo. Saint-Exupéry também continuou sorrindo para ele, vendo-o agora como pessoa, e não como carcereiro.
Parece que o carcereiro também começou a olhar Saint-Exupéry como pessoa, porque lhe perguntou: "Você tem filhos?". "Sim", Saint-Exupéry respondeu, e tirou da bolsa as fotos deles. O carcereiro mostrou fotos de seus filhos também, e contou todos os seus planos e esperanças para o futuro deles. Os olhos de Saint-Exupéry se encheram de lágrimas quando disse que não tinha mais planos, porque ele jamais os veria de novo.
Os olhos do carcereiro se encheram de lágrimas também. E, de repente, sem nenhuma palavra, ele abriu a cela e guiou Saint-Exupéry para fora do cárcere e, através das sinuosas ruas, para fora da cidade, e o libertou. Sem nenhuma palavra, o carcereiro deu meia-volta e retornou por onde veio. Saint-Exupéry disse: -Minha vida foi salva por um sorriso do coração”.


A exposição inclui desde cadernetas de anotações e desenhos, até objetos pessoais inéditos do autor, com fotos e documentos que só agora vamos ter acesso. É a maior mostra francesa em território brasileiro.
O livro “O Pequeno Príncipe” é o terceiro livro mais traduzido do mundo, perdendo só para a Biblia e o Alcorão, continuando a ser o top dos livros infantis. Seu autor, assim como o personagem, um dia simplesmente desapareceu. Um ano depois de ter escrito esse livro.
Saint-Exupéry saiu em vôo em 1944 e nunca mais voltou. Muito tempo depois, o mistério foi esclarecido. A prova de sua identificação foi uma pulseira sua, encontrada no mar de Marseille, em 1998.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SÓ PODE SER PRAGA DE DENTISTA...


Tá bom, eu dei mesmo um tempo no blog, mas juro que por motivos justos.
Tudo começou depois de um mal entendido com meu dentista e eu resolvi procurar outro.


Minha amiga que tinha acabado de fazer um tratamento dentário me garantiu que seu dentista era calmíssimo, atencioso e um excelente profissional. Ela mesma ligou pra ele que em seguida me ligou. Eu disse a ele que o único problema era que seu consultório ficava no 11º andar (detesto elevadores) caso contrário eu gostaria de fazer um orçamento com ele. Uma hora depois ele me ligou, dizendo que sua irmã tinha um consultório (casa) e ele até poderia me buscar e irmos juntos pra lá. Muito gentil, pensei. Fomos até lá e no caminho ele me contou que era compositor, mas tinha preferido se dedicar a odontologia, etc. Olhou minha boca e me pediu uma panorâmica (foto da boca inteira). Em seguida fez questão de me deixar em casa e uma hora depois me ligou pra pedir que eu não esquecesse de fazer a tal panorâmica. Depois me daria o orçamento.
Só que no dia seguinte eu fui procurada por um oficial de justiça que me entregou uma carta, onde um juiz de Brasília me obrigava a pagar (em 24horas) as custas de um processo (de dez anos atrás) que eu nem sabia que tinha perdido.
O caso foi o seguinte: Uma editora de Brasília publicou um livro com todo o repertório musical que Roberto Carlos gravou e no meio das musicas havia uma musica minha e de Sérgio Sá que saiu no livro em nome de Roberto e Erasmo (erro que poderia ser facilmente corrigido, ok?). Liguei para a editora, pedindo pra que corrigissem esse erro. O responsável por ela me disse que não iria corrigir nada, que não iria perder seu tempo com compositores e que se eu quisesse que processasse a editora. Liguei pro meu parceiro nessa música (Sérgio Sá) que me indicou um advogado especializado em direito autoral. O advogado me aconselhou a entrar com um processo contra a editora. Porem, esse “excelente advogado” conseguiu perder a causa e nem me avisou. Por isso o oficial de justiça, me dando 24 horas para pagar. E em Brasília! Contatei um advogado (esse, confiável, mesmo) que me passou para um colega seu de Brasília, para resolver o caso, ou seja; pagar o mais rápido possível. Só que essas coisas não são tão simples como parece ser ainda mais se tratando de um caso em Brasília e eu estando em São Paulo.
Enquanto isso, o dentista me ligando...
Nesse meio tempo, minha mãe me ligou chorando por ter caído em outro golpe do telefone (esse mais sofisticado). Alguém ligou pra ela se passando por meu filho e pedindo um dinheiro emprestado. Segundo ela, essa pessoa ligava várias vezes por dia e pedia que ela não contasse pra ninguém. Depois de alguns dias de telefonemas, ela concordou em “emprestar” e entregou dois cheques (em torno de 20.000,00) a um moto boy, que depois disso lhe enviou flores! Coisa de filme! Ainda estou em processo de correr atrás das microfilmagens dos cheques (cada um num banco).
E o dentista me ligando...
Enquanto eu corria atrás dos documentos para enviar para Brasília, dos cheques roubados e tentando contornar a história do dentista, meu marido (francês) descobriu um site chinês e ficou encantado com os preços oferecidos. Entusiasmado, começou a comprar tudo o que via pela frente e esperou pela encomenda que viria da China.
Não deu outra. Recebemos um telegrama dos correios, avisando que pela quantidade de compras, a encomenda tinha sido caracterizada como “remessa comercial”, portanto devíamos explicações ao órgão aduaneiro.
Foi aí que meu dente começou a incomodar (em pleno sábado à noite) e eu liguei pro dentista que afinal, insistia em me receber como sua paciente. Marcamos em seu consultório (11º andar) pro dia seguinte.
Acordei de manhã com o telefonema do dentista querendo confirmação que eu estaria lá. Confirmei. Já estava saindo, quando ele ligou de novo querendo saber se eu iria mesmo!

Fomos pra lá; Jack e eu. O dentista cuidou do meu dente (apesar de aparentemente nervoso) e aproveitou pra dar (finalmente) o orçamento. Por volta de R$ 30.000,00. Perguntou se o Jack não queria um orçamento também. Bom, já que estamos aqui... R$20.000,00. Em resumo, nossas bocas beiravam o preço de um bom carro. Mas, ele alegou, poderia fazer em vários cheques (adiantados, claro). Ficamos de pensar nessa “negociação”.
Na manhã seguinte acordamos com o telefonema dele (de novo) Queria saber quando a gente estaria lá pra começar o tratamento e o pagamento que segundo ele, poderia ser negociado. Eu disse que entraria em contato.
Algumas horas depois, eu estava resolvendo o problema da documentação que teria que seguir pra Brasília, quando o dentista ligou novamente.
- E aí? Você não vai começar esse tratamento? Se não vai, fala logo, porque eu tenho meus compromissos.
Daí, eu fiquei mesmo assustada.
- Pra falar a verdade, eu... (disse eu)
Ele não me deixou completar
- E o Jack? Não vai fazer também? Ninguém vai fazer nada?
Daí o Jack não agüentou e começou a falar do meu lado, bem alto (em português, com sotaque)
- Não vou fazer tratamento nenhum não, na minha terra os dentistas não são assim.
- Nem aqui, eu disse pro Jack
- Olha aqui, disse o dentista visivelmente nervoso, quando eu tiver tempo, eu ligo pra vocês. E desligou.
Pelo ritmo das ultimas semanas, parece que ele tem bastante tempo, então cada vez que o telefone toca em casa, ninguém quer atender...
- É o dentista!!! - Já pensou?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

SING A SONG

Há 10 dias peguei uma gripe que, se não for a suína, tem bem o seu espírito. Quando a gente pensa que já foi, ela aparece de novo. "Gripe 2 - O retorno".
Essa noite foi uma das tantas outras que ví o dia nascer, tossindo. E da-lhe leite morno com açúcar (sou alérgica a mel), Vic Pyrena, limão e over doses de vitaminas. Acho que depois dessa gripe, eu vou ficar imune a todas as outras bactérias. Meus anti corpus vão acabar com todas elas. - Harebaba! - como diz o indiano da novela.

Gil dizia na música Barato total, "quando a gente tá contente, quando a gente tá legal, tudo pode ser um barato total. Tudo que você fizer, deve fazer bem, nada que você comer deve fazer mal..." Deve ser por causa da gripe ou inversamente, que fiquei mais sensivel do que ja sou. Ando chorando até em comerciais de refrigerante. Daí para as reflexões...

Por que o tempo passou tão depressa? Eu nem vi eles crescerem. Por que Deus faz isso com as mães? A gente rala desde a gravidez e quando pensa que é "so lucky to be loving you", olha em volta e não tem mais ninguem. E não adianta dizer que netos compensam. I'm sorry.

Então, alguem te diz- Agora sim, você pode curtir sua vida sem as antigas obrigações. Só que as antigas "obrigações", não passavam de ciladas afetivas e você se deixou acostumar de tal maneira que sem elas você perdeu sua identidade. Sua identidade se somou àquelas risadas, o quarto desarrumado, as confusões na escola, as brigas por tudo e por nada, até por ciúme da mãe, as coisas quebradas, os pratos preferidos, a trabalheira fantastica de ensinar, o chocolate quente, o café pra conversar, as lagrimas de cortar o coração, as vitórias que parecem mais valiosas que um Grammy, as confidencias no quarto da mamãe...

Um dia a gente acorda e tudo está em silencio, tudo está arrumado, portanto; tudo está fora do lugar. Inclusive você.
Só se ouve mesmo a batida do coração que pergunta e pergunta...
- Cadê as crianças?
Pra mim, o dia de hoje está a cara dessa musica

terça-feira, 2 de junho de 2009

INOMINÁVEL


Nesses ultimos dias, existia alguma coisa no ar que me intrigava, como se fosse um céu cheio de nuvens carregadas. Uma tristeza indizivel que me deixava sem energia. Muita coisa aconteceu; desde um problema de saude em familia, meus problemas pessoais, culminando com perdas, várias perdas. Perdas de conhecidos e amigos, como o grande Zé Rodrix e a terrivel tragédia de domingo com o avião Air France, uma companhia que eu sempre costumava viajar. Eu digo, "costumava", porque se antes eu já tinha medo de voar, agora, a coisa piorou. Sem palavras, pelo acontecido, deixo aqui um texto que encontrei no blog da Zoe. http://www.zoedecamaris.blogspot.com/

"Falar o quê? É o que todos dizem. Meus Sentimentos. Gosto do lance dos sentimentos porque não entendo bem o peso dos pêsames. Mas mesmo assim, falar deles não significa nada numa hora em que tudo fica sem sentido. É um corte na noção de tempo, do corpo ocupando um espaço. De quantos lugares habitam as almas no ar, no céu.

Um amigo, em rápida menção me disse: - E se somos as ínfimas partículas da água rolando na crista das ondas? Me soou belo, grandioso e patético. Bem resolvido demais. Antes de chegar a gotícula, há que se compreender que Cavalo move a Morte num tabuleiro: Agora, seu nome é Xadrez.
Sempre sonhei com quem se vai desse mundo em preto e branco. Resta-me as cores no mundo dos vivos e isso não é pouca coisa. Mas eles me parecem pálidos, os que se foram, como num filme antigo. E não é sépia não, é preto e branco mesmo.

Penso que a Morte vem assim num zuuuuuuuum, dá no ouvido da gente crescendo e crescendo - quando se viu já era. Viagem, essa que empreendemos sempre virgens. Mas para isso, há um percalço curioso: Dormimos todos os dias pois, caso assim não fosse, quando a Morte chegasse seríamos surpreendidos em uma porrada incontida, uma explosão de nêutrons, um cruz-credo avassalador.

Convenhamos: há coisa mais estranha, se olhada com perplexidade de quem vê a lua pela primeira vez, do que o ato de dormir?

Vamos lá todos em fila, que nem os anões da branca-de-neve com seus travesseiros, agarrados no quentinho para nos garantirmos. Enquanto estivermos cativos do calor tá tudo bem. Dá pra deitar na cama e ficar ali parado em semi-inécia. Coisa estranha é dormir. Sua normalidade me choca.

Dormimos para nos acostumarmos com a chegada da Implacável. E sonhamos. Nos sonhos, toda uma vida - vias, desvarios, veias em viés. Vida onde transitam aqueles que se foram mas não partiram. Em algum lugar, eles não se partem. Ficam. Deve ser dentro do coração.

Quando aparece alguém que eu não conheço nos meus sonhos, sei que é a figuração de uma alma. Eu poderia até arriscar uma interpretação pseudo psicanalítica, mas não vou perder tempo agora: a Morte não faz Nove Horas.

Então, quando a Inominável, vem - inominável sim, mas com o número bem certo - entramos para sempre no mundo dos sonhos, é a verdade inegável. Somos para sempre o que sonhamos...." Zoe de Camaris.

terça-feira, 5 de maio de 2009

TROTE DO TROTE



Domingo passado, por volta das 23hs, meu telefone tocou. Do outro lado, a velha musiquinha de ligação a cobrar...
Nessas horas a gente pensa; pode ser, quem sabe, alguem proximo ligando de um telefone publico. Ok, aceitei a ligação e escutei:
- Mamãe, mamãe – chorando, visivelmente perturbado – eu fui assaltado, eles me pegaram...
Lembrei dos trotes, lembrei que poderia ser mentira, mesmo assim, pensei que ia desmaiar. E se fosse verdade? Foi aí que eu ensaiei, um outro “golpe”;
- Luiz, meu filho, onde vc está? (meu filho tem outro nome)
- Não sei mamãe, eles me colocaram num carro
- Mas Luiz (enfatizei), o que é que aconteceu?
Nesse instante uma outra voz (com sotaque carioca) pegou o telefone
- Calma minha senhora, o Luiz está com a gente...
- O Luiz? Luiz Alberto?
- É, o Luiz... – respondeu a voz
- Só que eu não conheço nenhum Luiz Alberto. Que pena, né?...- disse eu zombando e desliguei o telefone.
Em seguida liguei pro celular do meu filho, que já estava chegando em casa.
Ufa! Dessa vez, tudo acabou em pizza, mas poderia ter acabado em tragédia, como tantas que ouvi contar. E, confesso; o teatro que eles fazem através do telefone é tão bem feito, que poderiam ganhar prêmios de interpretação, com direito a efeitos sonoros especiais e tudo.
Apenas algumas perguntas:
1 - Como eles sabiam que eu tinha um filho? (poderia ter uma filha ou não ter filhos)
2 – Como sabiam que ele não estava em casa? (domingo a noite, normalmente ele está)
3 - Como acertaram (pela voz) a idade dele? (poderia ter um filho pequeno ou adolescente)
Tudo foi uma coincidência? Bom, prefiro não saber...

terça-feira, 28 de abril de 2009

JOHNNY EM PARIS




De 29 de abril a 12 de maio, Paris presta homenagem ao cinema brasileiro, celebrando tambem os 50 anos da bossa nova. Foram escolhidos 30 filmes para serem exibidos na ocasião e dentre eles “Meu nome não é Johnny”- ganhador da melhor trilha sonora original (que inclui a canção “Outra Vez”) no Premio Vivo do Cinema Brasileiro, alem de outros prêmios - .
Só assim e finalmente os franceses vão ouvir minha canção.
Ela já foi regravada em inglês, italiano, espanhol, mas nunca em francês – ironicamente, uma vez que tenho descendencia francesa -. Será que vai ser dessa vez?
Todo mundo tem um sonho, o meu é esse. A maioria dos sonhos se realizam, já disseram mesmo que “sonho é destino” – verdade – mas esse...
Pela excelente qualidade do filme, estou muito contente que ele tambem estará lá. A arte brasileira será mais uma vez lembrada através do cinema e da musica e eu espero, de todo o coração, que eles percebam que a gente por aqui continua compondo, mesmo muito depois de “Garota de Ipanema”.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

BENJAMIN - UM CONTO DE FADAS

Assim como existe um lado psicológico-didático em cada conto de fadas e por isso mesmo, passado de gerações a gerações, pelo mundo inteiro, existem contos menos conhecidos incluídos nesse perfil. É o caso de “Eduardo mãos de tesoura” – o menino quase humano que não sabia o que fazer com sua criatividade, “O retrato de Dorian Gray” – seu retrato envelheceu e ele não e “O Curioso caso de Benjamim Button” – que vivia o tempo ao contrário-. São nossos contos de fadas contemporâneos.
Só ontem pude assistir “The Curious Case of Benjamin Button” - do conto de F. Scott Fitzgeral -baseado na famosa frase de Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18". Mas, cá entre nós; - Seria mesmo?
A impressão que ficou foi de ter “assistido” um poema. Um filme para sentir e refletir sobre os nossos confusos valores morais atuais. O que é a vida, senão um curto espaço de tempo? O que fazer com o tema da nossa história? Que diferença faz para os nossos sentimentos, a nossa idade cronológica? Essas e outras questões são colocadas de maneira delicada e terna, tendo como assunto principal o perdão e a desmistificação do tempo.
Desde o inicio onde um relojoeiro cego, inventa um relógio que trabalha ao inverso, na esperança de ver seu filho, morto na guerra, voltar pra casa, até o final subjetivo e ao mesmo tempo lógico.
Uma história de amor humana e fantástica. Como a vida.
Trilha sonora de Alexandre Desplat. Comovente.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

ALEGRIA CONTAGIA


Feriado prolongado e eu não viajei. Sampa nos feriados é ainda mais bonita, com muitos programas interessantes, dependendo do gôsto de cada um. A foto ao lado é dos jardins do Museu do Ipiranga, onde encontrei toda uma familia de miquinhos.
Visitando outros blogs, achei essa postagem no blog “Companhia da boa noticia” . Faz muito sentido, não?

“Depois de demonstrar que a obesidade e o tabagismo se espalham em redes de relacionamentos, os pesquisadores Nicholas Christakis e James Fowler revelaram no British Medical Journal que, quanto maior o número de pessoas felizes com que você se relaciona, mais provável é que você também fique feliz. Eles descobriram que pessoas com as maiores redes de contatos sociais – amigos, cônjuges, vizinhos, parentes - eram também as mais felizes. "É um tecido de humanidade; uma colcha de retalhos: sua felicidade depende do que está acontecendo nos retalhos próximos a você. Não é só o fato de pessoas felizes conectando-se a outras pessoas felizes. Acima de tudo, há um processo contagioso acontecendo. E a “alegria contagia mais que a tristeza”, explicam. A pesquisa mostra inclusive a probabilidade de se "contagiar". Por exemplo, se um contato social é alegre, sua chance é de 15%. Se for amigo de amigo, ou amigo do cônjuge ou irmão, a chance é de 10%. Mas, cada amigo triste aumenta sua chance de ser infeliz em 7%. A pesquisa também se relaciona com outro estudo sugerindo, em 1984, que 5.000 dólares extras na renda aumentavam em 2% as chances das pessoas serem felizes. Assim, um amigo feliz equivale a aproximadamente 20.000 dólares, afirma o pesquisador.”

domingo, 19 de abril de 2009

LOOK OF LOVE

Que somem os problemas, as contas, os compromissos
Que instituam mais regras, proibições e cobranças
Que me maldigam os amigos, inimigos, conhecidos
Que me desprezem os chatos, que me roubem os corruptos
Que o mundo vire do avesso, do avesso do meu avesso
Que emudeçam os ouvidos e adormeçam os sentidos
Que desafinem a canção e atropelem a poesia
Que deletem a dialética e amarrotem o passado
Nada vai mudar o fato, dos fatos que eu vivi
Nada vai quebrar o encanto dos encantos que senti
Dos amores que me amaram, dos amantes que amei
Das paixões que não passaram, dos olhares que conheci...

sábado, 11 de abril de 2009

BOA PÁSCOA!


Parece que só mesmo agora, depois da semana santa, que nosso ano realmente começa – até que enfim! – e pra ilustrar, uma citação, que na minha opinião, tem tudo a ver com esse momento – Renascimento –Essa não é só pra refletir, mas pra nunca esquecer:
“Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea. Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam." (Allan Kardec)”
Boa Páscoa!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA

Por 69 a 18, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na noite de terça-feira (7) o projeto de lei antifumo do governador José Serra (PSDB), que proíbe o consumo de cigarro e similares em recintos coletivos do Estado de São Paulo.
Relacionado á isso, achei um tópico muito interessante na comunidade “Psicanalise de Freud a Lacan” que tem 28 mil membros. Resumi a discussão pra postar aqui porque, diga-se de passagem; - Eu concordo.
...........................................................................................
”Uma cena do filme “A guerra dos Roses”
Num determinado momento, o advogado do casal, Danny de Vito, quebra um objeto lacrado onde guarda um cigarro que ele mantinha em caso de emergência. A mulher do seu amigo ( Michael Douglas) a Kathleen Turner tentou seduzir o Danny, ele negou fogo. Daí ela sai , ele aflito vai lá e pega o cigarro... “ uma cena genial” pois na realidade ocorre isto mesmo.
Num mundo poluído como o nosso, parece que sobrou pro fumante pagar a conta. Alguem tem que pagar, não é? As vezes parece que é mais fácil responsabilizar os fumantes pela “destruição em massa dos pulmões da humanidade” do que trabalhar pelo controle da poluição. Será mesmo que um fumante (num espaço amplo, em área reservada) incomoda mais do que aquele maldito escapamento de ônibus bem na sua cara? Mais do que todos os veículos na hora do rush? Mais do que as industrias e todo lixo urbano e industrial que vive por aí? Mais fácil culpar o fumante.
Li num livro chamado “Fumar faz bem pra você” a teoria do autor. - O aumento dos casos de câncer e doenças respiratórias precisava ter uma explicação. E é claro que ninguém vai responsabilizar a “revolução industrial”. É preferível achar um culpado dentro de casa. “Você fumou? Ah, ta explicada a sua tosse. Não fumou? Ah, alguém fumou perto de você - . Há pouco tempo, falando com meu médico homeopata (não fumante) eu falava sobre isso e perguntei a ele se realmente eu usava uma arma de destruição em massa, condenando a morte todos que se aproximasse da minha fumaça letal. Concordamos que há malefícios, mas há também muita paranóia.
Certa vez, na Disney, próximo a um banheiro havia uns bancos, isto ao ar livre, sentei lá e comecei a fumar, chegou uma policial daquelas bem negras e grandonas e me mandou apagar o cigarro, eu apenas questionei que eu estava ao ar livre e não existia placas proibindo fumar naquele local.Ela gritou, mandou apagar o cigarro caso contrario iria me expulsar do parque.Ok, ok, eu disse...Apaguei, mas disse que antes eu tinha passado numa área de fumantes, onde lá estavam varias mães com bebes sentadas dando de mamar na área dos FUMANTES, então resolvi não fumar lá e somente o fiz aqui porque notei que aqui eu não iria incomodar ninguém .Ela "mandou" voltar lá, e fumar somente lá. Isto é um problema público ou de direitos?
Um amigo meu aqui no Brasil resolveu parar de fumar, 5 dias depois morreu...Saiu as 5 da manhã de sua fazenda pegou a Castelo Branco adormeceu no volante e entrou debaixo de um caminhão.
A pergunta é: Caso ele ainda fumasse aquele cigarrinho na estrada acha que ele iria pegar no sono logo de manhã?
Eu vivi numa época onde as pessoas eram felizes porque fumavam, adoravam fumar, e isto era muito agradável. Ora bolas, uma obra prima do cinema “Casa Blanca”, Humphrey Bogart e Ingrid Bergman não fumavam? Qualquer filme, qualquer cena, tinha um cara ou mulher fumando. Pergunte a qualquer fumante: Depois de uma bela transa o que ele faz? Tem coisa melhor?
Quem mora aqui em SP próximo a esses rios que cruzam nossa cidade, sabe bem a qualidade do ar que respira. A maioria das pessoas que mora próxima a estes rios está sempre doente. O cigarro é o de menos, mas e o ar?
O caso é; as escolhas que fazemos. Mas deveríamos pelo menos ter o direito de escolher como iremos viver neste planeta. Sabemos que comer doces pode fazer mal, beber faz mal, alias tudo que é bom ou é proibido ou engorda... Porem, sabemos tambem, que quando fazemos uma escolha estamos renunciando a algo"

Depois de todo esse discurso, e pra terminar, um pensamento de Mário Quintana
“Desconfia dos que não fumam, eles não sabem suspirar”
Video de Tom com Sinatra. Sinatra nasceu em 1915 e morreu em 1998 (não foi de cancer)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

GEORGE SAND

Uma frase interessante da imortal escritora francesa Amandine Aurore Lucile Dupin, mais conhecida por seu pseudonimo - George Sand-
"Nunca as mulheres são tão fortes do que quando se armam com as suas fraquezas".

quarta-feira, 1 de abril de 2009

JULIA BOURDOT

Como diz a música “Encontros e despedidas” - Milton Nascimento e Fernando Brant- :

São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega é o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também, despedida
A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...

Chegou dia 27 de março, as 13,43hs, ariana com ascendente em cancer, a mais nova integrante da turma (via Dudu).
Com cara de oriental ou indigena? Não importa. Ela é ela: Única e encantadora. E a familia está literalmente “babando”. Bem vinda Julia (Juju para os íntimos). Boa sorte nessa nova aventura.
Que sua estadia seja longa e muito, muito feliz.

UMA GRANDE TRILHA SONORA - M JARRE

Dizem que existe um lugar no espaço, onde os compositores se encontram, depois dessa missão na Terra, uma vez que os encontros acontecem por afinidade. Se for assim, acaba de chegar mais um convidado especial para essa reunião musical.
Domingo passado, dia 29, o mundo se despediu de Maurice Jarre. Autor de inúmeras trilhas, como "Lawrence da Arábia" (1962), "Doutor Jivago" (1965 - o famoso "Tema de Lara"), "Passagem para a Índia", (1984) e outras. Maurice Jarre (pai de Jean-Michel Jarre) nasceu em 13 de setembro de 1924 em Lyon, na França, e compôs mais de 160 partituras cinematográficas para grandes diretores como John Frankenheimer, Alfred Hitchcock, John Huston, Luchino Visconti e Peter Weir. Foi vencedor de três Oscars, quatro Globos de Ouros, dois BAFTA, GRAMMY, ASCAP.
Jarre tornou-se diretor musical do Théâtre National Populaire da França em 1950 e compôs músicas para mais de 70 peças teatrais antes de trabalhar para o cinema, onde estreou em 1952 com "Hôtel des Invalides" de George Franju.
Gostava de utilizar muita percussão em suas trilhas, chegando a incluir instrumentos étnicos como a cítara em "Lawrence da Arábia", e a fujara em "A Tin Tambor". Nos anos 80 incluiu arranjos eletrônicos em sua música, e chegou a compor uma trilha totalmente eletrônica para o filme "The Year of Living Dangerously" (O ano em que vivemos em Perigo). Entre suas composições se incluem, também, as trilhas sonoras de filmes como "Ghost", "O Homem Que Queria Ser Rei" e "Sociedade dos Poetas Mortos".
Recebeu recentemente o Urso de Ouro honorífico do Festival de Cinema de Berlim e o título de oficial da Legião de Honra Francesa por sua contribuição à cultura, destacando-o como um dos compositores "mais importantes e ao mesmo tempo mais populares" da história do cinema.
Ele partiu aos 84 anos da Califórnia, onde morava há décadas e nos deixou, além de toda essa maravilhosa obra, uma grande frase; "Toda a minha vida foi uma grande trilha sonora. Música foi minha vida, música me deu vida e como música eu serei lembrado muito depois de deixar esta vida."Algumas, das tantas musicas eternizadas por você, Maurice. Bravo et bon voyage!


sexta-feira, 20 de março de 2009

MISSÃO CUMPRIDA

Uma reflexão do médico e missionário Albert Schweitzer, ganhador do Nobel em 1952;
"Todos nós conhecemos uma doença na África Central chamada de doença do sono. O que precisamos saber é que existe uma doença semelhante que ataca a alma - e que é muito perigosa, porque se instala sem ser percebida. Quando você notar o menor sinal de indiferença e de falta de entusiasmo com relação ao seu semelhante, fique alerta!”

Acabamos de perder um brasileiro, grande estilista e celebridade polemica, que nunca foi tocado pela indiferença. Ele não só dizia o que pensava, como se preocupava com o ser humano. Amado por alguns, odiado por outros, Clodovil deixou sua marca. Não só na moda, mas em outros tantos segmentos.
Uma das suas tantas frases; “Não me importo com o que falam pelas minhas costas. Meu traseiro não tem ouvido”
Um video do meu parceiro Eduardo Dussek, no extinto programa Clodovil, na TV Manchete em 1993. Coincidentemente, essa música foi feita por Dussek para um amigo que tinha acabado de partir. “Contatos”.

sábado, 7 de março de 2009

AUDREY, LINDA AUDREY

Na semana da mulher, minha homenagem vai pra mulher que soube ser excelente profissional e fantástico ser humano. Minha atriz preferida. Linda, por dentro e por fora – Audrey Hepburn.

Eleita como a mulher mais bonita do cinema, até os dias de hoje, Hepburn nascida na Belgica, falava francês, inglês, italiano, holandês e espanhol.
Apesar de fazer grandioso sucesso com os filmes antológicos “My Fair Lady", "Bonequinha de Luxo", "A Princesa e o Plebeu" (seu filme preferido), "Guerra e Paz" e outros tantos, depois do nascimento dos seus dois filhos, abandonou a carreira no cinema para trabalhar incansavelmente como voluntária para causas infantis, conquistando o titulo de embaixadora da Unicef.

Sua ultima aparição num filme, foi em 1989 – Alem da eternidade – .
Morreu em 1993, mas será pra sempre a garota que cantava Moon River , no filme Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s).

domingo, 1 de março de 2009

QUARESMA

Houve um tempo em que na Quaresma se guardavam os violões em sacos e cobriam-se os espelhos e quadros com metros e metros de fazenda roxa. Hoje esse costume está reservado às igrejas católicas e muita gente nem se dá conta do quanto a Quaresma é importante.
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número. Nela, são relatadas as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito e outras mais. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer. Por isso esse costume de acreditar que tudo que está para se resolver, começar ou terminar; acontece na Quaresma, ou seja, até chegar a Páscoa. Como se fosse uma época em que a gente, às vezes sem perceber, separa o que serve do que não serve mais dentro da nossa vida; espiritual, emocional e material. Fase de mudanças. E todas as mudanças são bem vindas, mesmo que a principio a gente não consiga vislumbrar o lado positivo. Estou vivendo isso a fundo, mas tenho certeza da chegada da Páscoa – Renascimento –. Enquanto ela não chega, achei o vídeo de uns dos melhores filmes sobre o assunto; a ópera rock Jesus Christ Superstar, uma peça de teatro que virou filme em 1973. Atentem para a moda dos anos 70 (que hoje está de volta) e a inteligente idéia dessa simbólica versão. Cena entre Maria Madalena, Judas e Jesus.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

FANTASIAS SÃO FANTASIAS...

Antes de qualquer coisa, obrigada por mais esse selo "Olha Que Blog Maneiro!" que o Daniel do blog www.peramblogando.blogspot.com gentilmente me ofereceu. Valeu Daniel!


É tempo de carnaval e pra quem não vai á praia, tudo é fantasia. Está até valendo; fantasiar que se pode ter tudo o que não se pode ter, fantasiar que se ama e é amado, que a justiça existe, que o nosso país não tem preconceitos, que o essencial não está na aparência e por aí vai. 
Fantasiar é a pedida do momento. Cada um com sua fantasia. Por experiência própria, lá vai uma dica; Cuidado com suas fantasias. Em geral elas se realizam (se você acreditar sem duvidar delas). E ás vezes, o resultado não é exatamente como se imaginou. Como diz a magia Wicca “Cuidado com o que pede aos deuses, eles podem realizar”. Mas ás vezes ela é, tudo aquilo e um pouco mais. 

Então, pra quem não tem medo de ganhar e perder, boa sorte.Boa fantasia pra você!Uma canção que eu cantava com meu irmão ao violão e que pra mim é sinônimo de carnaval

domingo, 25 de janeiro de 2009

UNTIL

Acabei de rever em DVD um filme que nada tem de intelectual, mas ao meu ver tem de sério. Tem alguma coisa mais séria que o sentimento? O assunto me fez refletir e a trilha me fez questionar: - O que seria do mundo se não houvesse música? Essa em especial, tem tudo a ver e na hora certa.Until

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A MÚSICA PAROU




Li em algum lugar que cada um de nós tem sua missão nessa vida e até pouco tempo atrás eu sabia qual era a minha.
Fiz diversas canções, muitas delas gravadas e conhecidas do grande público, até que chegou o dia em que as multinacionais compraram todos os horários nas rádios, fazendo tocar somente o que era do seu interesse (a maior parte, músicas americanas), em seguida apareceram os camelôs e finalmente, a popularização da internet, abrindo para downloads gratuitos.
Segundo a filosofia das multinacionais radicadas no Brasil “o brasileiro é ignorante, não tem cultura musical, portanto o que tocar, ele compra”. O tiro saiu pela culatra. O dinheiro investido em horários de rádios para que tocassem músicas dessas gravadoras multinacionais, jamais foi recuperado por elas. Apareceram os camelôs, que em troca de um real ou dois, vendiam qualquer CD. Muito mais barato que o preço cobrado em qualquer loja de venda de CD, porém, não repassado as gravadoras, compositores, cantores, etc. Foram feitas várias campanhas para que o público não comprasse dos camelôs, mas o publico descobriu que pela internet, se pode fazer download de qualquer gravação e é gratuito. Os camelôs perderam e as multinacionais fecharam as portas.
Nos dias de hoje, a maioria dos nossos grandes cantores não tem mais contrato com gravadoras, compositores, músicos, arranjadores, estão em pânico e toda uma equipe que trabalhava dentro de gravadoras, perdeu seu emprego. Nosso navio está á deriva, apesar das informações que num futuro não muito distante, o comércio da música vai se restabelecer com a venda de downloads. Quando isso acontecerá no nosso país? Daqui dez anos? Vinte? E até lá, o que vai acontecer com nossos artistas?
Até pouco tempo atrás eu sabia qual era minha missão, hoje eu desconfio que estava enganada. Minha missão talvez seja cair e levantar, driblar, ousar, defender e atacar, mudando o jogo todos os dias. Em resumo; ser artista, como todos os brasileiros. E em vários sentidos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

MEMÓRIAS...

Ando escrevendo minhas memórias, o que é um curioso aprendizado de vida e dentre muitas conclusões, a principal é que o tempo consegue ser mais rápido do que os nossos sonhos. 

Ainda ontem, eu não passava de uma adolescente, me distraí e quando vi...

Nosso sol ainda está sob o signo de capricórnio, aniversário de muita gente boa (modéstia á parte), então resolvi, pra começar a semana, lembrar de uma grande capricorniana - Simone – na belíssima interpretação de “Resposta de ao tempo” de Aldir Blanc e Cristovão Bastos. Essa é uma das canções que eu gostaria de ter feito. Covardia... Quem não gostaria?