Que somem os problemas, as contas, os compromissos
Que instituam mais regras, proibições e cobranças
Que me maldigam os amigos, inimigos, conhecidos
Que me desprezem os chatos, que me roubem os corruptos
Que o mundo vire do avesso, do avesso do meu avesso
Que emudeçam os ouvidos e adormeçam os sentidos
Que desafinem a canção e atropelem a poesia
Que deletem a dialética e amarrotem o passado
Nada vai mudar o fato, dos fatos que eu vivi
Nada vai quebrar o encanto dos encantos que senti
Dos amores que me amaram, dos amantes que amei
Das paixões que não passaram, dos olhares que conheci...
domingo, 19 de abril de 2009
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2 comentários:
Nobre colega Isolda,
As situações descritas no texto foram muito bem colocadas e poderia se transformar até numa bela canção. Tudo fica resumido em uma passagem da canção que diz: “Um olhar que o tempo não pode apagar...”. Uma outra passagem muito marcante diz: “O olhar do amor está dizendo muito mais coisas/ Que qualquer palavra poderia dizer/ E o que o meu coração ouviu...” Uma linda música e uma interpretação competente dessa cantora, compositora e pianista canadense. Uma canção para ser ouvida à meia-luz.
Um grande abraço
Gosto muito dessa música, mesmo. É linda a frase "You've got the
Look of love, it's on your face
a look that time can't erase..."
Pode ser ouvida á meia luz ou a toda luz...rs..é linda sempre.
beijos
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