domingo, 25 de janeiro de 2009

UNTIL

Acabei de rever em DVD um filme que nada tem de intelectual, mas ao meu ver tem de sério. Tem alguma coisa mais séria que o sentimento? O assunto me fez refletir e a trilha me fez questionar: - O que seria do mundo se não houvesse música? Essa em especial, tem tudo a ver e na hora certa.Until

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A MÚSICA PAROU




Li em algum lugar que cada um de nós tem sua missão nessa vida e até pouco tempo atrás eu sabia qual era a minha.
Fiz diversas canções, muitas delas gravadas e conhecidas do grande público, até que chegou o dia em que as multinacionais compraram todos os horários nas rádios, fazendo tocar somente o que era do seu interesse (a maior parte, músicas americanas), em seguida apareceram os camelôs e finalmente, a popularização da internet, abrindo para downloads gratuitos.
Segundo a filosofia das multinacionais radicadas no Brasil “o brasileiro é ignorante, não tem cultura musical, portanto o que tocar, ele compra”. O tiro saiu pela culatra. O dinheiro investido em horários de rádios para que tocassem músicas dessas gravadoras multinacionais, jamais foi recuperado por elas. Apareceram os camelôs, que em troca de um real ou dois, vendiam qualquer CD. Muito mais barato que o preço cobrado em qualquer loja de venda de CD, porém, não repassado as gravadoras, compositores, cantores, etc. Foram feitas várias campanhas para que o público não comprasse dos camelôs, mas o publico descobriu que pela internet, se pode fazer download de qualquer gravação e é gratuito. Os camelôs perderam e as multinacionais fecharam as portas.
Nos dias de hoje, a maioria dos nossos grandes cantores não tem mais contrato com gravadoras, compositores, músicos, arranjadores, estão em pânico e toda uma equipe que trabalhava dentro de gravadoras, perdeu seu emprego. Nosso navio está á deriva, apesar das informações que num futuro não muito distante, o comércio da música vai se restabelecer com a venda de downloads. Quando isso acontecerá no nosso país? Daqui dez anos? Vinte? E até lá, o que vai acontecer com nossos artistas?
Até pouco tempo atrás eu sabia qual era minha missão, hoje eu desconfio que estava enganada. Minha missão talvez seja cair e levantar, driblar, ousar, defender e atacar, mudando o jogo todos os dias. Em resumo; ser artista, como todos os brasileiros. E em vários sentidos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

MEMÓRIAS...

Ando escrevendo minhas memórias, o que é um curioso aprendizado de vida e dentre muitas conclusões, a principal é que o tempo consegue ser mais rápido do que os nossos sonhos. 

Ainda ontem, eu não passava de uma adolescente, me distraí e quando vi...

Nosso sol ainda está sob o signo de capricórnio, aniversário de muita gente boa (modéstia á parte), então resolvi, pra começar a semana, lembrar de uma grande capricorniana - Simone – na belíssima interpretação de “Resposta de ao tempo” de Aldir Blanc e Cristovão Bastos. Essa é uma das canções que eu gostaria de ter feito. Covardia... Quem não gostaria?