Religião = re-
ligião - religar-se a Deus. Essa é a explicação.
Se é assim, por que milhões de pessoas foram e
continuam sendo mortas, violentadas, roubadas, mutiladas e tudo isso em nome
de um deus que cada um vê a sua maneira? Assim; “se o seu é diferente do meu, então
vamos brigar ?”
Se determinado grupo acha que tem razão, por que
perder essa razão (e vidas) na tentativa de “aliciar” outro grupo?
A ideologia, o amor ao próximo ou qualquer outra
coisa que o valha, passou longe. É briga de time mesmo. Tipo Palmeiras x Corinthians em proporções mundiais e sem vencedores.
Particularmente, eu não sigo essa ou aquela
religião. Mas sou cristã, portanto, contra tudo aquilo que provoca perdas a
humanidade. E o caminho que estamos trilhando aqui no Brasil está chegando
nisso. Uma volta ao passado. Se não houver um stop urgente, a qualquer momento
vamos assistir novos “bruxos” serem queimados em praça publica. Seu pecado? Pertencia a outra “religião”.
Segundo qualquer historiador, quem lidera o mundo é o poder. Quem é o dono do poder? O dinheiro. Apesar da Igreja
Católica no momento ser a menos perigosa (em termos) e ela ainda estar no topo, amanhã, quem estará?
E se for alguma seita da pesada com o objetivo de
exterminar adeptos de outras seitas? Muitos eventos começaram assim. No
silencio, pouco a pouco e de repente, o mundo explodiu em guerras santas que
depois de destruírem metade das maravilhas do universo, acabaram em pizza. Cada
um consertando seu estrago. Pra começar tudo de novo.
Quando é que o ser humano vai entender que todos
viemos e vamos para o mesmo lugar? Que a liberdade de ser e de pensar é direito
de todos, mesmo que uns não concordem com os pontos de vista de outros, que
Deus é único e se não me falha a memória o mandamento mais importante que Ele
nos deixou foi – Amai a todos como eu vos amo.
Tudo isso pra dizer o quanto estou indignada com
os últimos acontecimentos no Rio de Janeiro. O que já aconteceu há algum tempo também em São Paulo...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u408216.shtml
É falta do que fazer?