Assisti ao filme: “Malévola”, uma releitura do
clássico: “A bela Adormecida”, que no roteiro de Linda Woolverton, produção de Joe Roth e direção de Robert Stromberg vem
explicando a vilania nesse conto de fadas, como uma consequência, uma
reação.
Assim como a série “Once upon a time”, o recente “Malévola”
repete a receita: O triste passado dos vilões. Provavelmente outros filmes, nessa categoria virão com a
mesma mensagem. Se bem que, isso não é novidade. A história de “A bela e a fera”
já apresentava um príncipe, que por sua insensatez virou um monstro e assim
permaneceu, até sua redenção. Seria essa a lógica? Seriam os vilões, as
verdadeiras vítimas?
O fato é que se todos os vilões tivessem o seu lado
bom e todos os príncipes o seu lado vilão, seria realidade demais para um conto
de fadas. A personificação do bem e do mal está intrínseca na leitura básica da
infância. Caso contrário, as mensagens perderiam muito do seu valor. Como o bem
venceria o mal, se o mal não fosse exatamente tão mal e o bem tivesse lá seus
pecados?
Um conto de fadas é uma lição que se leva pela vida
afora, não é exatamente um romance, um folhetim. É mensagem em forma de ilusão,
que fica enraizada no fundo do coração de cada criança, que cresce acreditando;
O bem sempre vence o mal. Sem mais explicações, sem estudos psicológicos dos
vilões, simples assim.
Não deixa de ser interessante a visão “para adultos” da
Disney, assim como outras óticas sob o mesmo tema, mas pra mim, especialmente,
nada vai superar o conto clássico. Com princesas, príncipes, bruxas malvadas e
fadas madrinhas.
Apesar de tudo, é assim, através da fantasia, que
consigo entender um pouco melhor a realidade.
Seja ela ou não, um mero conto de fadas.
Seja ela ou não, um mero conto de fadas.
Aurora- Eu sei quem você é
Malevola - Ah, você sabe? Quem eu sou?
Aurora - Você é minha fada madrinha...