domingo, 11 de maio de 2014

TODOS OS DIAS DAS MÃES

Foram três bebes. Três tipos de amor. Três amigos diferentes, um do outro. Cada um deles trazendo um encanto, uma dádiva, um aprendizado.

Meu primeiro bebe encontrou uma mãe muito jovem, inexperiente, mas muito feliz por estar vivendo uma aventura inédita. Uma mãe cheia de sorrisos e musica. Ficamos amigas imediatamente, assim que nos vimos pela primeira vez e ela sorriu pra mim, como quem diz; - Ah, é você? E á partir desse dia, passamos a descobrir, juntas, o mistério dos laços que não desatam, do amor infinito que carregamos pela vida afora. Às vezes me vejo nela, às vezes vejo um pouco dela em mim. Cumplicidade. Meu primeiro presente.

Meu segundo filho era o garoto que eu via em sonhos, antes da minha primeira gravidez e por todo o tempo da minha gestação, já conversávamos como grandes amigos. Eu já não era tão feliz, nem tão inexperiente, mas sentia ser ele, quem eu esperava há tantos anos; o garoto dos meus sonhos. Nasceu confundindo seu choro e o meu, e eu sentia como se o mundo, a vida, ou o médico roubava meu amigo de dentro de mim. Engano meu. Ele era e continuará sendo meu confidente, meu protetor, o garotinho que corria ao meu encontro, e que sempre esteve, está e estará ao meu lado nos maus e bons momentos. Sensibilidade. Meu segundo presente.

Meu terceiro bebe apareceu sem nem perguntar se eu estava de acordo. Simplesmente veio, sem me dar tempo pra pensar e me pegou desprevenida, surpresa e cansada, depois de tantas manobras da vida; Chegou sorrindo, gritando e acontecendo como um dia de festa. Fomos nos aproximando aos poucos, enquanto eu descobria que minha nova amiga tinha por baixo da sua pele de leão, a grandeza de uma princesa e a coragem de uma guerreira. Ela, quem discorda mais, discute mais é quem me beija mais, me abraça mais e pergunta como estou, antes que eu pergunte por ela. Coragem. Meu terceiro presente.

Apesar dos problemas, das "adolescências", dos choros, das brigas, do ciúme, dos conflitos gerados pela intensidade, que une cada um de nós e entre nós, nosso time é imbatível. 

Todos os presentes eu ganho, sempre que estamos reunidos e eu vejo neles, as crianças que pra mim sempre serão. Cada um a seu modo, diferentes entre si, mas iguais na lealdade indestrutível desse afeto.
Todos os dias são meus desde o primeiro momento.
São muitas as aventuras para um só dia das mães.


sábado, 3 de maio de 2014

JESUS SUPERSTAR


Assisti à peça, vi o filme, li vários livros sobre e continuo interessada no meu super herói. Jesus Cristo. Não sou evangélica, nem católica e nem tenho a pretensão de me incluir em qualquer ordem religiosa. Só gosto Dele. E por gostar Dele, acredito especialmente numa das muitas mensagens que Ele deixou - Divulgue as boas novas - Ame.

É claro que por mais que se tente amar a tudo e a todos, fica difícil, num planeta em que há tantos problemas, tantas pessoas que voluntariamente ou não, nos machucam. E apesar de termos um modelo de perfeição a seguir (ofereça a outra face), ninguém ou quase ninguém, consegue esse feito.

Mas quanto à divulgação, o marketing, não só é eficaz, como é extremamente interessante, até mesmo em termos de história.

Por essas e outras, não entendi direito esse movimento brasileiro contrário, em relação ao musical que conta a Sua história. Essa história, não importa como seja contada (com musicas, revisitada, modernizada ou não) é sempre a mesma. Eu sou a favor Dele, da Sua história, da divulgação de Suas palavras. Não importa que sejam elas ditas ou cantadas, em inglês, francês, português, alemão. - Divulgue as boas novas - Lembra?

Se contada de forma diferente, ela interessa até a quem nunca se interessou; está valendo.

E cá entre nós, eu gostei muito do que assisti. Conheço gente que passou a fazer parte do Seu fã clube, depois da peça musical.


Que me perdoem os que não concordam, mas são palavras de uma fã incondicional que não perde uma oportunidade pra falar do seu Ídolo - Jesus Cristo Meu Super Star.