quarta-feira, 30 de abril de 2008

UM JEITO ESTUPIDO DE AMAR

Um vídeo - Show Pássaro da manhã, poema de Fauzi Arap, musica de fundo Jogo de Damas. Saudade desse tempo. Saudade dessa parceria. Belíssima interpretação, Bethânia.


quinta-feira, 24 de abril de 2008

UM BEIJO ROUBADO


Do famoso e premiado diretor Wong Kar-Wai, o filme "Um beijo roubado"( My Blueberry nights) traz em seu casting a estréia da cantora e compositora Norah Jones como atriz, que além de estar belíssima, surpreende pela interpretação, dando o tom necessário nesse trabalho poético do diretor e também co-roteirista (Wong Kar-Wai e Lawrence Block). Como sempre, o tempo é fator fundamental no cinema de Wong. Seus planos são constantemente alterados com o uso do slow ou através da aceleração da velocidade das imagens.
Curiosidade: O filme, seu primeiro em inglês, é uma refilmagem de um curta do próprio Wong Kar-Wai.
A história centralizada em Nova Yorque interage com outras histórias, pelo interior dos EUA, tendo por fio condutor dos personagens centrais, apenas as confidencias sem remetente, através de cartões postais.
Mais do que uma história de amor, ao som da própria Jones, Cat Power, Ottis Redding , Cassandra Wilson, a direção da trilha de Ry Cooder - o que na minha opinião, já vale o filme -explica ainda melhor o sentimento contado na tela e bem resolvido na evolução da história. São várias faces do amor dentro de uma história de amor, funcionando como espelho para a personagem central, dentro de um roteiro sem a preocupação de drogas, diferenças socias, violencia ou problemas sexuais.
O assunto é simplesmente o amor, que até mesmo por sua simplicidade, não deixa de ser um assunto complicado. E´filme pra ver, rever e guardar na lembrança, como chaves guardadas que contam histórias.

terça-feira, 22 de abril de 2008

A CARA DO PAÍS

Na coluna de Bianca Kleinpaul no jornal O globo do mês passado, durante a comemoração de 2 milhões de espectadores para o filme "Meu nome não é Johnny", o diretor Mauro Lima, questionado sobre a possível carreira internacional do filme, respondeu que "Meu nome não é Johnny" está inscrito em alguns festivais, mas não há nenhum distribuidor interessado em lançar a produção lá fora. 

Em poucas palavras, deixou claro que os distribuidores estrangeiros continuam interessados apenas, no retrato que eles ainda fazem do Brasil; Favelas, criancinhas nordestinas, violência em morro ou violência da ditadura . Não interessa às distribuidoras mostrar por exemplo, uma história urbana com jovens desajustados de classe média, mesmo que esse filme tenha conseguido levar dois milhões de pessoas ao cinema.

Isso acontece também no plano musical. Hoje em dia, as majors (gravadoras multinacionais) investem em produtos de qualidade duvidosa (com raríssimas exceções) , por acreditarem que no nosso país não existe cultura suficiente, para consumir melhores produtos . Foi assim, que surgiram os selos independentes, que de maneira praticamente artesanal, começam a aparecer cada dia com mais força dentro do nosso mercado e sem o ranço das majors, que quanto mais investem em músicas de segunda categoria, mais entram em prejuízos  devido a pirataria que lucra, sem impostos, o resultado da mídia paga pelas próprias multinacionais.
Seria mais do que interessante mudar a imagem de um país que todos os dias muda de cara, por inúmeras razões, entre elas, a arte de maneira geral e suas consequências  Mas será que isso seria interessante também, para outros setores do país? Fica aí a dúvida.

MÚSICAS NA WEB

Apesar de todo o avanço brasileiro em relação a informática, continuamos sem os direitos autorais sobre músicas executadas por rádios Web. Isso porque a lei 9.610/98, que regula os direitos autorais no Brasil, não é específica sobre o webcasting. O Ecad que é o responsável pela cobrança de direitos sobre execuções públicas de músicas, diz que o sexto parágrafo do artigo 5º da Lei de Direitos Autorais (a difusão de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas radioelétricas; sinais de satélite; fio, cabo ou outro condutor; meios óticos ou qualquer outro processo eletromagnético) é claro, em relação a qualquer meio de reprodução, portanto, é legitimo, o pagamento do direito de execução inclusive em radios Web. Entretanto, existem especialistas que defendem que não há como certificar, juridicamente, que o webcasting se trata de uma execução pública e daí a cobrança dos direitos.
A fórmula de arrecadação do Ecad para uma rádio Internet com fins comerciais prevê que 7,5% da receita arrecadada, seja retida para o pagamento de direitos autorais, que deve ser no mínimo de 50 UDAs - Unidades de Direito Autoral, uma moeda da entidade - o que equivale a R$ 1.760.
Há quem diga, que a execução de músicas na Web, nada mais é que divulgação da obra e do artista- esse é o argumento do nosso ministro - portanto, não deveria ser pago. Sendo assim, não haveria tambem uma razão pra que fossem pagos os direitos de execução de uma radio convencional, de uma casa noturna, cinema, etc. Não haveria mais ECAD - Pra que? - Tudo seria considerado "divulgação"e os autores deixariam de receber seus direitos de execução, assim como não seriam pagos também os direitos convexos da obra.
Nesse momento, em que receber direitos autorais sobre vendas de CDs está bastante complicado, em razão da pirataria e downloads não pagos, imagino que se abrir mão também dos direitos de execução seria no minimo catastrófico, para os autores que ainda sobrevivem de música num país que tão pouco se importa com a arte musical.
Ao contrário dos EUA, que têm uma lei específica para tratar da arrecadação de direitos autorais sobre a transmissão de músicas da maneira convencional, por satélite ou pela Web.
Segundo o Ecad, o contato com os sites que têm rádios Web é feito de muitas maneiras. "Há emprêsas que nos procuram para fazer um acordo sobre o pagamento, outras nós entramos em contato e começamos a discutir a cobrança, mas sempre de uma maneira amistosa."
Em resumo; por mais que isso exija por hora, uma certa dose de paciencia de todos nós, é bom saber que existe mais uma mídia, além de radio, televisão, cinema e casas de espetáculo e que mais dia ou menos dia, esses direitos serão oficialmente pagos (a exemplo do que acontece nos EUA).
Resta saber quando é que vão tocar músicas brasileiras no Brasil, no lugar das estrangeiras. Mas isso já é uma outra história que fica para uma outra vez....

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Carlos Reichenbach

Não é todo dia que a gente recebe um email de alguém tão importante como Carlos Reichenbach e mais ainda; publicação no seu blog, da resposta ao seu email. Foi isso que aconteceu comigo e nem precisaria dizer que eu ganhei o dia!
Eu era fã desse moço e nem sabia que ele gostava das minhas músicas. Agora fiquei mais fã ainda. Principalmente depois de ler alguns artigos seus, colocados no blog http://redutodocomodoro.zip.net/ Imperdível. Quem, como eu, é apaixonado por cinema, vai se deliciar.
Aproveito pra lembrar que Falsa Loura entrou em cartaz hoje nas salas do Rio e São Paulo com Rosanne Mulholland, Cauã Reymond, Maurício Mattar, Suzana Alves (que está muito bem, aliás) e todo o elenco. Se você estiver em São Paulo, uma sugestão; Vá assistir lá no Reserva Cultural, daí você pode tomar um café (se quiser fumar, também pode) Que tal ?

terça-feira, 15 de abril de 2008

ONCE MORE, ONCE AGAIN

Recebi um email super simpatico do Leonardo Souza que colocou no seu blog, referências sobre a música Outra Vez e teve todo um trabalho para traduzir a letra para o inglês. Essa canção já foi lançada em inglês por Damaris Carbough, quando fez parte da trilha da novela "Livre pra Voar, embora a versão não tenha sido fiel a letra original. O Leonardo usou de maior fidelidade, apesar de não ter sido uma versão, mas uma livre tradução. Bacana. Ele tem um blog dedicado ao significado de cada música, muito interessante. Apareçam por lá. Beijos, Léo. http://letrasesignificados.blogspot.com/2008/04/outra-vez-isolda.html

MENSAGEM PRA VOCÊ

Video da minha amiga Joanna cantando com Biagio Antonucci uma música de Antonucci que na versão brasileira, recebeu o nome de Mensagem pra você. Se você é romantico, vai gostar... 




domingo, 13 de abril de 2008

FALSA LOURA



Outro filme, outra música minha na trilha.

Dessa vez, no filme do grande Carlos Reichenbach

"Falsa Loura".

A música é "Elas por Elas", minha e de Milton Carlos,

muito bem interpretada por Mauricio Mattar.

Hoje foi só pré-estréia.

Mas já está entrando rapidinho nas telas dos cinemas.

Eu adorei. Mas sou suspeita em dizer.

Boa sorte pra todos.
Confira o trailler

quinta-feira, 10 de abril de 2008

TEOVISION


Ontem, gravei um programa de TV muito interessante, onde a apresentadora é mãe do diretor do programa , a filha assistente de direção e por aí vai. Isso que eu chamo de um programa familiar. Adorei. Todo mundo que estava lá, se sentia meio que visita na casa deles, com direito a um excelente jantar, devidas apresentações (eram várias mesas com garçons gentilíssimos  sempre a postos) e a assistir ao vivo a gravação desse inusitado programa. Nunca me senti tão "em casa" fazendo um programa de TV. Sem estresse, sem correrias, apesar de líder de audiencia na região de Guarulhos, Mogi, com um perfil de mais de 300.000 telespectadores.
No final do programa, não podia faltar a sessão de fotos, o que às vezes é meio mico, mas que devido ao clima geral, só rendeu boas risadas e novas amizades instantâneas...
Só testemunhando "in loco" que a gente chega a conclusão que pra se fazer um trabalho bem feito, não é preciso surtar, é só relaxar e curtir. Sempre dá certo.
Valeu, Malvina Russo.- Foto da apresentadora Malvina Russo -.