Domingo passado, por volta das 23hs, meu telefone tocou. Do outro lado, a velha musiquinha de ligação a cobrar...
Nessas horas a gente pensa; pode ser, quem sabe, alguem proximo ligando de um telefone publico. Ok, aceitei a ligação e escutei:
- Mamãe, mamãe – chorando, visivelmente perturbado – eu fui assaltado, eles me pegaram...
Lembrei dos trotes, lembrei que poderia ser mentira, mesmo assim, pensei que ia desmaiar. E se fosse verdade? Foi aí que eu ensaiei, um outro “golpe”;
- Luiz, meu filho, onde vc está? (meu filho tem outro nome)
- Não sei mamãe, eles me colocaram num carro
- Mas Luiz (enfatizei), o que é que aconteceu?
Nesse instante uma outra voz (com sotaque carioca) pegou o telefone
- Calma minha senhora, o Luiz está com a gente...
- O Luiz? Luiz Alberto?
- É, o Luiz... – respondeu a voz
- Só que eu não conheço nenhum Luiz Alberto. Que pena, né?...- disse eu zombando e desliguei o telefone.
Em seguida liguei pro celular do meu filho, que já estava chegando em casa.
Ufa! Dessa vez, tudo acabou em pizza, mas poderia ter acabado em tragédia, como tantas que ouvi contar. E, confesso; o teatro que eles fazem através do telefone é tão bem feito, que poderiam ganhar prêmios de interpretação, com direito a efeitos sonoros especiais e tudo.
Nessas horas a gente pensa; pode ser, quem sabe, alguem proximo ligando de um telefone publico. Ok, aceitei a ligação e escutei:
- Mamãe, mamãe – chorando, visivelmente perturbado – eu fui assaltado, eles me pegaram...
Lembrei dos trotes, lembrei que poderia ser mentira, mesmo assim, pensei que ia desmaiar. E se fosse verdade? Foi aí que eu ensaiei, um outro “golpe”;
- Luiz, meu filho, onde vc está? (meu filho tem outro nome)
- Não sei mamãe, eles me colocaram num carro
- Mas Luiz (enfatizei), o que é que aconteceu?
Nesse instante uma outra voz (com sotaque carioca) pegou o telefone
- Calma minha senhora, o Luiz está com a gente...
- O Luiz? Luiz Alberto?
- É, o Luiz... – respondeu a voz
- Só que eu não conheço nenhum Luiz Alberto. Que pena, né?...- disse eu zombando e desliguei o telefone.
Em seguida liguei pro celular do meu filho, que já estava chegando em casa.
Ufa! Dessa vez, tudo acabou em pizza, mas poderia ter acabado em tragédia, como tantas que ouvi contar. E, confesso; o teatro que eles fazem através do telefone é tão bem feito, que poderiam ganhar prêmios de interpretação, com direito a efeitos sonoros especiais e tudo.
Apenas algumas perguntas:
1 - Como eles sabiam que eu tinha um filho? (poderia ter uma filha ou não ter filhos)
2 – Como sabiam que ele não estava em casa? (domingo a noite, normalmente ele está)
3 - Como acertaram (pela voz) a idade dele? (poderia ter um filho pequeno ou adolescente)
Tudo foi uma coincidência? Bom, prefiro não saber...
1 - Como eles sabiam que eu tinha um filho? (poderia ter uma filha ou não ter filhos)
2 – Como sabiam que ele não estava em casa? (domingo a noite, normalmente ele está)
3 - Como acertaram (pela voz) a idade dele? (poderia ter um filho pequeno ou adolescente)
Tudo foi uma coincidência? Bom, prefiro não saber...
11 comentários:
Olá, Isolda
Estava pesquisando músicas de época do site www.paixaoeromance.com e li a sua história e a do seu irmão. Fui na música "Outra vez" e pensei: Que mulher reclusa! A gente não ouve falar dela. Por onde anda? O que faz? Vemos tantas coisas deprimentes na música brasileira e a Isolda sumida. Então, encontrei o seu site e depois o seu blog.
Escrevo pra desejar muita saúde, alegria e inspiração pra você e os seus. Fiquei contente em saber que vc está bem.
Sou jornalista em Maringá-PR, tento escrever crônicas e poesias e produzir videodocumentários. Também tenho um blog (www.blogdodepaula.blogspot.com). Vou passar o endereçoi do teu blog para os meus amigos.
Abração, Isolda. Que Deus te abençõe.
Antonio Roberto de Paula
Olá Antonio Roberto,
Obrigada por sua visita e seus comentários. Muito gentil. Ah, vou fazer uma visita ao seu blog, tambem. Volte sempre.
Um beijo
Isolda,
Eu moro ha Holanda e dia desses quando cheguei em casa tinha recado da minha mae na secretaria eletrônica perguntando se estava tudo bem e pedindo para ligar de volta. Alguém no Brasil tinha ligado para ela e dito: "Mamae ?! Mamae ?!" ela gritou meu nome na hora. "Calma, estamos com sua filha !" anunciou a voz de um homem. Meu irmão estava do lado e arrancou o telefone das mãos dela pois ja tinha ouvido falar desse trote. Uma amiga carioca estava uma vez dormindo quando ligaram pra ela com a mesma estória, um cara dizendo que estava com o filho dela que tinha acabado de sair da balada. Ela nem se abalou bateu o telefone na cara dele, pois o filho de 10 anos estava dormindo no quarto ao lado. Phodys esses trotes, sao para arrancar dinheiro de vitimas através de sequestros inexistentes. Phodys !
Oi Anita,
É, eles ligam ao acaso mesmo, mas me preocupei com o fato de acertarem horario e voz (parecia) do meu filho. Aqui no Brasil aconteceram varios casos de ataques cardíacos por mães que receberam esse tipo de telefonema. Esse golpe ja foi difundido e continua sendo tambem pela internet, mesmo assim, na hora que acontece, apavora. O jeito é dar dados falsos e manter a calma.
Obrigada pela sua visita, Um beijo
Isolda, passei por situação bem semelhante, só que eu caí na história por duas horas presa ao telefone. Eles imitaram a voz e o jeito de falar do meu filho perfeitamente. Sabiam de meus horários e da minha família. Até hoje sou impressionada com isso. E o mais assustador é que a ligação feita a cobrar (de 2 horas de duração) não veio na fatura de cobrança da companhia telefônica. Estranho, né? Relato esse susto no meu antigo blog (http://tkfreire.zip.net).
Nobre colega Isolda,
Tudo isto que estamos passando é fruto dos descasos políticos e da falência das instituiçoes. Os valores morais estão cada vez mais sendo deixados de lado. O cidadão vive, ou sobrevive, a todo instante em constante luta, tentando defender os seus direitos e sem poder usufruir a vida de uma forma mais digna. Só nos resta continuar lutando e com a esperança de que um dia isso possa mudar.
Superado esse momento desagradável, desejo um ótimo dia das mães, juntamente com todas as outras mâes de sua famíia.
Um grande abraço
Isolda, você é uma Iluminada! Sua presença de espírito é a prova maior disso. Parabéns por ser a mulher inteligente, centrada e cautelosa que é. Suas perguntas Foram respondidas apenas pra você...
bjs
Oi prima!!!
Aqui é a Patricia, filha do André.
Nossa, nem sabia que você tinha blog!! rsss Adorei.
Então, sobre o trote...minha mãe ja recebeu também. Mas a sorte é que eu tinha acabado de falar com ela e avisar q eu ja estava na casa do meu namorado. Minutos depois ela recebeu a ligação e disse que msm sabendo que eu ja estava em casa, ela ficou nervosa e achou a voz parecida com a minha.
Eles já são profissionais nisso. Mas nao se preocupe, eles ligam ao acaso mesmo e contam com a sorte.
Um beijão
Patricia
Olá, Isolda, fiz uma crônica sobre você e um antigo goleiro aqui de Maringá. O texto foi publicado na minha coluna de domingo, no jornal O Diário do Norte do Paraná (www.odiariomaringa.com.br - coluna Da Minha Janela), no último dia 17.
Segue o texto.
Abração
Antonio Roberto de Paula
O títúlo é
"O goleiro do Grêmio e a compositora do Rei"
No mundo espetacular da internet, tive, recentemente, duas experiências interessantes. Foram simples, mas gratificantes. Não ia sossegar se não compartilhasse com você, que me dá a honra da fidelidade domingueira, lendo estes escritos retalhados que vão para tantas direções e às vezes não sai do lugar.
Pois bem, vamos aos tais acontecimentos. Recebi e-mail de um rapaz, Paulinho Medeiros, recepcionista de um hotel em Porto Alegre, pedindo informações sobre o livro “A História do Futebol Profissional de Maringá”. A obra, com 350 fotos e fichas técnicas, foi publicada em 2005 pelos meus amigos Reginaldo Lima e o Ortílio Carlos Vieira, o Tilinho.
O Paulinho queria adquirir o livro porque o seu tio, Evir Borba, era o goleiro do time do Grêmio Esportivo Maringá, em 1963. O livro tem três fotos daquela histórica equipe do Galo do Norte, a primeira da cidade a conquistar o título do Paranaense. Passei o endereço do Reginaldo e perguntei por onde andava o antigo campeão. Seu sobrinho me disse que Evir está no Japão e prometeu que vai conseguir que eu o entreviste.
O outro caso foi por acaso. Estava pesquisando músicas antigas num site especializado sobre o assunto quando vi o endereço na internet da Isolda, a compositora autora de centenas de músicas, entre elas a clássica “Outra Vez”, eternizada por Roberto Carlos.
Não importa a sua idade, não tem como você não se lembrar: “Você foi o melhor meus casos, de todos os abraços, o que eu nunca esqueci...” E por aí vai, poesia pura. A Isolda pôs amor, raiva, dor e paixão na música que vive a mexer e a remexer os corações apaixonados. Lembrou?
Fui ao site da Isolda. Fiquei sabendo um pouco mais da sua história, o que anda fazendo. Mora em São Paulo, é empresária. O seu irmão, Milton Carlos, fazia músicas em parceria com ela. Ele morreu num acidente de carro, em 1977. Isolda ficou arrasada, mas soube superar e voltou a escrever belas canções.
Depois do site, fui ao blog dela. Deixei meu recado lá e fiz a tradicional tietagem, afinal ela merece. A Isolda, com a simpatia e a fineza de uma lady, respondeu com um comentário no meu blog.
Deixo aqui o endereço porque prometi à minha amiga (percebeu que já estou me achando, né?) que o divulgaria. É o http://www.blogisolda.blogspot.com/.
Reforçando essa amizade, que hoje se resume a um e-mail para lá e outro para cá, garanto que vou entrevistá-la.
E daqui vai um abraço ao Evir, à Isolda e aos novos amigos que surgem via computador. Do jeito que a internet está deixando este mundo cada vez menor, eles devem receber esta mensagem.
(Texto publicado no jornal O Diário do Norte do Paraná, dia 17 de maio de 2009 e postado no www.blogdodepaula.blogspot.com)
Oi gente,
É, vcs tem razão, esses telefonemas são mesmo ao acaso. O pior é que tem assustado muita gente desprevenida. O melhor é deixar nas mãos de Deus e acreditar que isso tudo vai passar. beijos; Patricia, Tereza, Marley, Balestra. Valeu.
Oi De Paula,
Valeu, que bacana! Adorei.
Um beijo
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