sábado, 7 de junho de 2008

SEXY AND THE CITY- em 145 minutos


Eu também vi  assim como a maioria das mulheres que conheço (e que também não conheço). 
Não assisti a série da tv americana, só fiquei conhecendo o resumo pouco antes de entrar na sala de projeção e mesmo assim, eu a-do-rei! 
Não é preciso ter acompanhado a série pra amar o filme. E´a realidade, o dia á dia de nós, mulheres, que vivemos numa cidade como New York ou São Paulo e que no fundo temos as mesmas ambições. 
Claro, cada personalidade é uma, como no filme em que se entrelaçam as histórias de quatro mulheres diferentes entre si e no entanto, amigas e cúmplices umas das outras. Quem não têm amigas assim? Às vezes podem não ser três, mas que sejam duas ou mesmo uma, já está valendo. Daí o sucesso da série e consequentemente do filme, que até o momento superou a bilheteria de Indiana Jones (e acabou de estrear).

Direção de Michael Patrick King - que trabalhou na série original- , do livro de Candace Bushnell - os dois assinam o roteiro do filme - que certamente vai ter um segundo round, depois desse "boom". A trilha, traz Fergie, Joss Stone, Nina Simone e Jennifer Hudson (que também está no longa). 
O guarda roupa é no mínimo fantástico (embora a figurinista Patricia Fields tenha dito que não prestou atenção às marcas das roupas) com direito á Karl Lagerfeld, Zac Posen, Diane von Furstenberg, Oscar de la Renta,Vera Wang, Vivienne Westwood (um vestido inesquecível) as marcas brasileiras Alexandre Herchcovitch, D’Arouche, as jóias H. Stern e adereços de grifes não menos famosas, como Chanel, Louis Vutton, Manolo Blahnik , enfim; um colírio para os olhos, assim como alguns atores que contracenam com nossas heroínas  

A abertura é feita de takes, apresentando (pra quem não conhece) a sinopse da série. Muito comercial? Bom, a ideia é exatamente essa, sob todos os pontos de vista. Tudo está á venda; o turismo de New York, os belos apartamentos, as griffes de moda e suas tendências que provavelmente serão copiadas (a volta das ombreiras típicas do "power dress" dos anos 80 que é o caso do blazer amarelo de Thierry Mugler usado por Kim Cattrall num leilão), as músicas (já está a venda o CD da trilha do filme), etc.

O ponto chave, a cumplicidade feminina, não é novidade - já foi contado também por Almodóvar, principalmente no filme Volver -, mas é original sob outro ponto de vista; "Não é só nas dores que conhecemos nossos verdadeiros amigos, mas sobretudo nos momentos mais felizes", como me disse uma vez uma grande amiga. Em outras palavras, o sucesso continua sendo a vida (a arte imita a vida ou é a vida que imita a arte?) com todas as cores dos nossos desejos, amarguras, risos e lágrimas . Sem efeitos especias.

4 comentários:

Rosane Queiroz disse...

Oi isolda,

fiquei com vontade de ver o filme!

e essa "sua amiga" tem toda a razõ, por isso sempre adoro dividir meus momentos felizes com voce, beijos

Isolda disse...

Então, vamos aproveitar esse fim de semana alone pra ver (no meu caso ver de novo)? Eu topo. Vale a pena.
beijos

Anônimo disse...

Nobre colega Isolda,

Esse filme é um dos bons programas disponíveis atualmente.

Um grande abraço

Izabela disse...

Fui "obrigada" a assistir a série quando fiz uma oficina de Roteiro de Sitcom pela internet e me viciei. kkkkkkk.
Isolda, moro numa cidade do interior do CE, e a realidade para as mulheres solteiras-independentes é a mesma nova-iorquina. É a globalização, querida!
Adorei seu blog!