A cada dia se morre
um pouco.
E a gente vai morrendo lentamente, mesmo sem se dar conta disso, cada
vez que se perde alguém e com esse alguém, um pedaço da nossa história. Mas
seguimos em frente, sem aquela parte amada que deixou no seu lugar um ferimento
invisível a olho nu, mas latente no sentimento, até virar cicatriz. E depois
outra e mais outra e outra...
Até que a alma já
calejada em se deixar machucar, se acostuma a ser cada vez mais só. E se torna
mais forte, nem se importando mais em ser machucada de novo.
Ficam as lembranças, às
vezes doloridas, às vezes sedativas, às vezes duvidosas, como se o passado
fosse um filme, que nem parece mais, que tenha sido uma realidade vivida.
Fica o amor. Uma vez
amado, amado está, me disse uma vez, um amigo.
Não importa o tempo
que passe, não importa a separação. Nada importa quando o amor existe, porque
ele não parte. Ele não passa como passam os outros sentimentos. Às vezes
encoberto por nuvens de mágoas, às vezes distante ou calado, ele continua e
continuará sempre e sempre. Porque não é mortal; ele tem vida eterna.
É a única razão de
estarmos aqui. A melhor das bênçãos, a maior das tristezas, a pior das dores, a
verdade da vida.
A cada dia eu aprendo um pouco, eu choro um pouco, mas tenho um pouco mais de certeza, de
que não foi pouco o tanto que eu te amei.
3 comentários:
linda
voce diz o que eu sinto porisso me identifico tanto e amo voce, bjs
Isolda,
comento apenas para cumprimentá-la por mais uma belíssima e instigante postagem! Refletir sobre o amor, a energia que nos dá a certeza que, morremos a cada instante fisicamente, mas crescemos na mesma proporção em aprendizado e bons valores, se assim escolhermos trilhar por seus caminhos! E esses valores, atrelado a essa energia, a esse sentimento supremo não passa, não morre!
Blog Música do Brasil
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Um beijo, minha querida amiga!
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