Acabei de assistir o filme "Une fille coupée en deux" ou "Uma garota dividida em dois", direção Claude Chabrol.
A impressão que se tem é de se estar assistindo um filme dos anos 70 - apesar da história se passar em 2006 - onde a personagem central repete a fórmula de Emanuelle:
Sem qualquer defesa ela se deixa seduzir por um escritor idoso, pervertido, que a rejeita e a humilha, vivendo por outro lado a insistência de um rapaz bonito, rico, porém problemático e mimado que entra na competição por ela. Tristes e irreais opções, uma vez que se trata de uma garota jovem, bonita e independente.
Mas não pára por aí. A personagem se joga numa paixão doentia (mais pelo fato de não ser amada como queria) pelo tal escritor, independente do século em que vivemos, da autonomia conquistada pela mulher, etc. e coloca em risco seu emprego, seus valores, sua família por uma obsessão com dramáticos resultados.
Nesse caso, a arte longe de imitar a vida, se propôs a caçoar dela, deixando um gosto de "dejá vu" para o publico, que se esperava um filme com um mínimo de inovação, tudo o que conseguiu foi uma proposital caricatura.
A atriz Ludivine Sagnier, não decepcionou e Benoît Magimel encarnou o próprio angustiado vilão. François Berléand, não conseguiu convencer que seria capaz de seduzir a garota.
O que teria que passar como uma relação passional, não chegou a causar nem mesmo uma tênue emoção, tal a falta de química dos amantes, sobrando para o vilão, Benoit Magimel, as cenas de maior peso e atenção.
Em se tratando de Chabrol, seria um conto de fadas as avessas (a protagonista se chama Gabrielle Deneige – ou seja De Neve), onde a magia estaria exatamente na falta de amor – só existem obsessões – e na falta de verdade, tanto nos personagens como na história. Uma ironia, dentro do estilo. Tem gente que gosta, mas eu, particularmente e á essa altura do campeonato, prefiro um cinema mais emocionante e com um minimo de conteúdo.
A impressão que se tem é de se estar assistindo um filme dos anos 70 - apesar da história se passar em 2006 - onde a personagem central repete a fórmula de Emanuelle:
Sem qualquer defesa ela se deixa seduzir por um escritor idoso, pervertido, que a rejeita e a humilha, vivendo por outro lado a insistência de um rapaz bonito, rico, porém problemático e mimado que entra na competição por ela. Tristes e irreais opções, uma vez que se trata de uma garota jovem, bonita e independente.
Mas não pára por aí. A personagem se joga numa paixão doentia (mais pelo fato de não ser amada como queria) pelo tal escritor, independente do século em que vivemos, da autonomia conquistada pela mulher, etc. e coloca em risco seu emprego, seus valores, sua família por uma obsessão com dramáticos resultados.
Nesse caso, a arte longe de imitar a vida, se propôs a caçoar dela, deixando um gosto de "dejá vu" para o publico, que se esperava um filme com um mínimo de inovação, tudo o que conseguiu foi uma proposital caricatura.
A atriz Ludivine Sagnier, não decepcionou e Benoît Magimel encarnou o próprio angustiado vilão. François Berléand, não conseguiu convencer que seria capaz de seduzir a garota.
O que teria que passar como uma relação passional, não chegou a causar nem mesmo uma tênue emoção, tal a falta de química dos amantes, sobrando para o vilão, Benoit Magimel, as cenas de maior peso e atenção.
Em se tratando de Chabrol, seria um conto de fadas as avessas (a protagonista se chama Gabrielle Deneige – ou seja De Neve), onde a magia estaria exatamente na falta de amor – só existem obsessões – e na falta de verdade, tanto nos personagens como na história. Uma ironia, dentro do estilo. Tem gente que gosta, mas eu, particularmente e á essa altura do campeonato, prefiro um cinema mais emocionante e com um minimo de conteúdo.
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