Os sinais estão aí, ainda que a gente esteja distraída. Os sinais que a
vida, o Universo ou “alguém muito bem intencionado” manda pra gente.
Sabe aquele caso que a gente jurava que era perfeito e depois viu que
não era? Se alguém fizer um back up vai notar os sinais, coincidências ou não,
que tinha alguma coisa errada, mas ninguém deu atenção.
E aquele dia, que apesar do convite para aquela super balada, bateu uma
enorme vontade de ficar em casa? Lembrando agora; Não seria melhor ter ficado
em casa?
Assim como a noite em que mesmo sem companhia, deu vontade de sair e por
causa disso seu destino mudou.
Sinceramente, eu ando praticamente me acostumando a isso. Já me
aconteceram tantas... Como inventar uma desculpa pra não aceitar um compromisso
e a desculpa se tornar real. Desistir de uma viagem de repente, sem qualquer motivo e depois saber
que minha presença em casa seria imprescindível. Acordar contente
sem nenhuma razão e em seguida receber uma boa noticia... E por ai vai.
Tenho uma amiga querida que vive me repetindo isso. Cada vez que conto
um fato em que me dei mal, ela não deixa por menos:
– Viu? Quem mandou não ouvir os
sinais?
– Que sinais?
Daí ela reconta a história enfatizando o quanto eu fui de certa forma
“avisada” e não prestei atenção.
Recentemente essa amiga, tinha ganho um relógio que seu filho trouxe
de uma viagem e ela não tirava esse relógio, só saía com ele. Nunca gostou tanto
de um relógio.
A semana passada, ela foi ao teatro buscar alguns ingressos, para um
show a noite. Conversou com alguns amigos, mais outros, de repente resolveu ir
ao banheiro, voltou e no meio de uma conversa notou – Cadê o relógio?
Voltou ao banheiro, procurou por tudo e nada. Saiu do teatro,
bastante chateada pensando no relógio que havia perdido e foi andando, em
direção ao metro.
Quando estava entrando no metro escutou seu filho chamando. Ficou feliz
pela coincidência de encontrar seu filho ali, naquele horário improvável e
voltar pra casa com ele. No caminho contou que havia perdido o tal relógio e
ele respondeu que não ficasse triste, que ele iria viajar pra aquele mesmo
lugar e compraria outro.
Foi só quando chegou em casa, que percebeu; Perdeu o relógio, que era
apenas um relógio, igual a milhões de outros. Mas não perdeu o mais importante;
alguém que era insubstituível, alguém que não tinha outros exemplares e que
estava ali, como pra lhe deixar claro isso.
Quem sabe o relógio não tivesse sido só um meio, pra que ela constatasse
o valor que ele de fato não tinha.
Na verdade, por mais que parecesse clichê, nada importava; Nem viagens,
nem casas, nem carros, nem relógios. Mas, pessoas.
Essa é a opinião da minha amiga.
Minha opinião – Quando alguma coisa é perdida, é porque de fato nunca
foi nossa só ocupou espaço por algum tempo, até chegar a hora de ir, porque
outra está pra chegar.
Como sempre, entre uma opinião e outra, discutimos por algum tempo até
que chegamos a um denominador comum;
- Isso também não seria um sinal?
5 comentários:
Pois é minha amiga querida!
Eu não tenho dúvida de que foi um sinal.
Os sinais estão aí o tempo todo.
A palavra de ordem é: Atenção!
É sempre bom estar atento, nunca se perde nada por isso.
Adoro você amiga querida e sei que você também me adora.
Isso é um sinal de que a nossa amizade é eterna.
Bjs
Fhernanda
Oi Parceira! Bom te ver aqui. Vc não poderia passar batido mesmo. Grande personagem dessa minha história!
Com certeza, sinal de que essa nossa amizade não começou dessa vez, mas bem antes do que lembramos.Afinal, não é a toa que fizemos Déjà vu. Mais um sinal?...rs beijos
Linda História!
Realmente não prestamos a devida atenção, os sinais estão aí o tempo todo, principalmente os espirituais.
Um abraço.
Cida Lisboa
Oi Isolda,
olha, como disse em outros momentos seus textos têm sido bastante profundos e reflexivos e isso é sempre um bom "sinal".
Realmente, no mundo atual, andamos míopes quanto a determinados fatos que deveriam nos chamar mais atenção! Até para nós mesmos nem dedicamos a devida atenção! Prestar atenção a tudo e a todos pode nos tornar mais sábios, iluminados e co-responsáveis pelo bem que podemos produzir uns aos outros!
Mas, o que vejo de contrário a essa ideia de atenção e paciência é nosso modo imediatista de queremos tudo logo! Isso talvez seja o grande vilão contra nossa falta de atenção que só percebemos depois! Paciência, eis um dos alimentos pelo qual a humanidade tem fome, deixando os seres sempre com pressa pra tudo e desatentos com os sinais, assim creio!
Blog Música do Brasil
www.everaldofarias.blogspot.com
Um forte abraço a todos!
a Vida sempre conversa conosco como o Amor absoluto, basta silenciarmos de vez em quando para ouvirmos, mas a fala é contínua e os sinais sempre estão por aqui. Muito bom ler isso! ótimo texto!
Postar um comentário